quarta-feira, 6 de julho de 2016

Sequestrador bêbado é avisado de blitz no caminho, assassina o refém e foge ileso



Calma essa manchete é fictícia, mas certamente causou grande choque para você que a leu, porém cotidianamente essa ficção pula para vida real e ocupa grande espaço nos meios de comunicação e pasma a todos que tomam conhecimento de tão vã crueldade.
A materialização de tamanhas barbaridades semelhantes às anunciadas pelo título do texto se dá pelo fato de alguns da sociedade utilizarem das tecnologias disponíveis para avisarem a outros sobre a localização de blitz policiais, acreditando que a divulgação dessa informação apenas evitará que motoristas infratores sejam multados.
As blitz policiais se constituem em importante tática para a apreensão de drogas, armas, repressão a sequestros e outras ações voltadas à segurança pública. Quando passamos via smartphone a localização de uma blitz, podemos estar tolhendo das autoridades policiais à possibilidade de libertar um refém, deter um alcoolizado ao volante, evitar um assalto ou mesmo o cometimento de um homicídio.
A situação é tão crítica que o Detran/RS encaminhou à Câmara dos Deputados uma proposta de lei que prevê até prisão de quem prestar o desserviço de avisar sobre blitz através de aplicativos diretamente ligados às internet.
Por enquanto o projeto foi encaminhado, mas não há nenhuma previsão de aprovação da proposta; até lá vamos trabalhar a conscientização, afim de que o título deste texto não possua nenhuma pessoa da nossa família figurando como vítima.

Campanha “Blitz: Avisar não é Legal”,

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